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Conhecimento e informação nos preparam para sermos cada dia melhores. Confira os artigos que preparamos semanalmente para você.
Período Chuvoso: tráfego pago como alternativa para os comércios
Recentemente, aqui na Titam, estávamos conversando sobre como o período de chuvas traz muitos desafios para o comércio local, principalmente para estabelecimentos que dependem do fluxo de pessoas para manter o volume de vendas. A queda na movimentação de clientes, atrasos na logística e a sazonalidade de alguns produtos são apenas alguns dos problemas enfrentados por empresários durante dias chuvosos. No entanto, existem formas de se blindar desse período e uma delas é através de um bom posicionamento e estratégia em canais digitais. O tráfego pago pode ser uma solução prática e eficaz para contornar esses impactos, permitindo que as lojas cheguem aos clientes de forma online e mantenham as vendas ativas, independentemente do clima. Neste artigo, discutiremos os principais impactos das chuvas nos negócios locais e como campanhas de tráfego pago podem ajudar a minimizá-los. Impactos Causados em Comércios Locais Durante o Período de Chuvas 1. Diminuição do Fluxo de Pessoas nos Estabelecimentos Quando começa a chover, muitos clientes preferem evitar sair de casa para escapar de possíveis transtornos, como trânsito, alagamentos e condições de mobilidade reduzida. Para o comércio local, essa ausência de clientes representa uma queda significativa nas vendas, já que o volume de visitantes no ponto de venda é diretamente afetado. Setores como moda, alimentação e pequenos comércios são os mais prejudicados, pois dependem da presença física dos clientes para impulsionar as vendas. 2. Danos ao Estabelecimento e ao Estoque As chuvas intensas não só afetam o movimento de clientes, como também podem trazer danos físicos aos estabelecimentos. Problemas como infiltrações, goteiras e até a entrada de água no local causam transtornos significativos, afetando o ambiente e a segurança da loja. Além de danificar o espaço físico, essas questões podem resultar em perda de estoque — especialmente para produtos que não resistem à umidade, como roupas, eletrônicos e materiais perecíveis. 3. Redução do Interesse em Produtos ou Serviços Sazonais Alguns estabelecimentos dependem de produtos sazonais ou ligados ao clima, como floriculturas, lojas de roupas de verão e serviços de atividades externas. Durante o período de chuvas, a demanda por esses itens pode diminuir significativamente, já que o clima não é favorável ao seu consumo imediato. Essa baixa procura afeta diretamente o fluxo de caixa e a rotatividade do estoque, tornando necessário buscar alternativas para atrair clientes mesmo em épocas menos propícias. Campanhas de Tráfego Pago para Minimizar os Efeitos das Chuvas Com a diminuição do movimento nas lojas físicas, o tráfego pago surge como uma alternativa eficaz para os negócios locais se manterem em contato com seus clientes. Abaixo, algumas ideias de campanhas que podem ser utilizadas para atrair o público-alvo de maneira estratégica, mantendo as vendas em alta: 1. Desviar o Fluxo de Vendas da Loja Física Campanhas de tráfego pago podem ser planejadas para desviar o fluxo de vendas para o ambiente online enquanto passa por um longo período chuvoso. Anúncios promovendo compras online e entregas ajudam a reduzir o impacto financeiro durante o período de manutenção. 2. Anúncios de Desconto Exclusivo para Compras Online Uma das melhores formas de motivar o cliente a comprar durante dias de chuva é oferecer descontos especiais para compras feitas online. Campanhas de anúncios no Google Ads ou redes sociais que ofereçam promoções, como 10% de desconto ou frete grátis em compras durante dias de chuva, podem incentivar o cliente a concluir a compra sem sair de casa. 3. Remarketing para Engajar Clientes em Potencial O remarketing é uma estratégia poderosa para alcançar clientes que já visitaram o site da loja ou demonstraram interesse em produtos anteriormente. Durante os dias de chuva, campanhas de remarketing podem ser configuradas para lembrar o cliente dos produtos de interesse, incentivando a compra online. Assim, você garante o mantenimento do faturamento trabalhando com campanhas para os seus clientes fiéis. Conclusão Os desafios que o período de chuvas impõe ao comércio local podem ser superados com estratégias inteligentes de tráfego pago. Desde anúncios de descontos exclusivos até campanhas de remarketing, o tráfego pago permite que os negócios mantenham o relacionamento com os clientes, oferecendo a praticidade e conveniência de compras online. Com um planejamento bem estruturado, as vendas podem ser impulsionadas independentemente das condições climáticas, mantendo o fluxo de caixa ativo e a marca sempre presente na mente dos consumidores. Quer conhecer um pouco mais? Fale conosco aqui na Titam! Renan Spíndola é Sócio da Titam Marketing Digital, Networker Nato e membro da equipe Rne Conexão.
Opção de investimento cada vez mais valorizada no Brasil
A solução financeira do consórcio é uma opção de investimento cada vez mais valorizada no Brasil, especialmente por oferecer uma forma planejada e disciplinada de adquirir bens e serviços. Diferente dos financiamentos tradicionais, o consórcio não exige o pagamento de juros, apenas uma taxa de administração, o que o torna uma alternativa mais econômica e acessível para quem busca adquirir patrimônio sem comprometer o orçamento com altos encargos financeiros. Além disso, o consórcio permite que o participante realize uma poupança forçada, contribuindo periodicamente com valores que serão revertidos na compra de um bem ou serviço, como imóveis, veículos ou até mesmo reformas e viagens. Uma das grandes vantagens do consórcio como investimento é a possibilidade de valorização do bem adquirido ao longo do tempo. Ao investir em um imóvel, por exemplo, o consorciado pode não apenas assegurar sua aquisição sem juros, mas também obter ganhos de valorização ao longo dos anos, aumentando seu patrimônio de forma sólida. Outro ponto relevante é a flexibilidade que o consórcio oferece, permitindo a contemplação por sorteio ou lance, de acordo com o perfil e necessidade do investidor. Para quem planeja o futuro, o consórcio representa uma alternativa segura e com potencial de retorno, além de promover educação financeira, incentivando o planejamento e a organização das finanças pessoais. Essa modalidade torna-se, assim, um recurso estratégico para a construção de um portfólio de investimentos diversificado, acessível e de baixo risco, que ajuda o investidor a alcançar metas importantes sem endividamento excessivo. Patrícia Santos é da PHS Consórcios, Networker Nata e membra da equipe Rne Conexão
Empreendedor, Desbloqueie Seu Potencial: 5 Dicas para Organizar Suas Ideias e Crescer como Empreendedor
Muitos empreendedores iniciantes enfrentam um grande desafio: a dificuldade de organizar suas ideias e transformar visões e projetos em ações concretas. Esse bloqueio mental pode atrasar o crescimento pessoal e empresarial, criando um ciclo de frustração. Se você se identifica com essa situação, saiba que existem maneiras eficazes de superar esses obstáculos e liberar o seu verdadeiro potencial. Neste artigo, vamos explorar cinco dicas baseadas em práticas comprovadas para ajudar você a organizar suas ideias e destravar o crescimento do seu negócio. Escreva Suas Ideias: Tire o Caos da Mente Um estudo da Universidade de Indiana aponta que o simples ato de escrever à mão melhora o pensamento crítico e a organização das ideias . Ao transferir seus pensamentos para o papel, você não apenas cria uma estrutura para suas ideias, mas também libera sua mente para focar em novas soluções. Comece o dia anotando tudo o que está em sua cabeça – desde tarefas pequenas até grandes objetivos. A partir daí, organize essas anotações em categorias como urgente, importante e secundário. Estabeleça Metas Claras e Objetivas De acordo com um estudo da Harvard Business Review, 83% das pessoas não têm metas claras e, entre os que têm, apenas 14% as anotam . Ter metas específicas é crucial para o crescimento do seu negócio. Objetivos claros funcionam como um guia para suas ações diárias, ajudando você a priorizar tarefas e manter o foco. Use a metodologia SMART (específica, mensurável, atingível, relevante e com prazo) para definir metas que possam ser monitoradas e ajustadas conforme necessário. Supere suas Travas com Ação Muitos empreendedores se paralisam por medo do fracasso ou por tentar alcançar a perfeição. No entanto, como apontam os autores de “Mindset: A Nova Psicologia do Sucesso”, o progresso vem da ação, não da perfeição . Dê pequenos passos todos os dias, mesmo que imperfeitos. O movimento constante gera confiança e abre portas para novas oportunidades. Cada pequena vitória se acumula, criando um impulso positivo que o ajuda a superar suas barreiras internas. Busque Apoio: A Força de uma Rede Empreender pode ser uma jornada solitária, mas não precisa ser. Um estudo da Gallup revelou que empreendedores que têm mentores são mais propensos a sobreviver nos primeiros cinco anos de negócio . Além disso, redes de apoio proporcionam feedback construtivo e novas perspectivas, ajudando a evitar erros comuns. Busque conselhos de mentores, junte-se a grupos de empreendedores e faça networking com pessoas que já passaram pelos mesmos desafios que você. Crie uma Rotina que Potencialize Seu Crescimento A produtividade não é apenas uma questão de trabalho intenso, mas de hábitos saudáveis. Pesquisa da American Psychological Association mostra que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional melhora a saúde mental e aumenta a produtividade . Estabeleça uma rotina que inclua momentos de foco, intervalos regulares e tempo para cuidar de si mesmo. A mente descansada é mais criativa e capaz de tomar decisões estratégicas para o seu negócio. Conclusão Organizar suas ideias e superar bloqueios é possível quando você adota as estratégias certas. O crescimento sustentável, tanto pessoal quanto empresarial, começa com pequenos ajustes em sua forma de pensar e agir. Coloque em prática essas cinco dicas, e você verá uma mudança positiva em como lida com os desafios do empreendedorismo. Lembre-se: grandes realizações começam com pequenos passos. Enfrente suas travas, organize suas ideias e prepare-se para desbloquear todo o seu potencial como empreendedor. Alex Souza, da Volvere Desenvolvimento, Networker Nato e membro da equipe Rne Triunfo
Como Alinhar Seus Objetivos Pessoais e Financeiros na Gestão de Investimentos
No mundo dos investimentos, a construção de uma estratégia eficiente começa pelo entendimento profundo dos seus objetivos pessoais e financeiros. Ter clareza sobre as metas a serem atingidas – sejam elas de curto, médio ou longo prazo – permite que as decisões de investimento sejam mais precisas e alinhadas com suas aspirações de vida. Este artigo explora como estabelecer metas claras e estruturadas, além de como a definição de prazos adequados pode ajudar na construção de um portfólio sólido e bem equilibrado. 1. A Importância de Metas Claras Um dos erros mais comuns dos investidores é investir sem um objetivo específico, o que pode gerar frustração e resultados abaixo do esperado. Quando as metas são claras, é possível desenhar um plano que maximize as chances de alcançar os resultados desejados. Além disso, metas bem definidas ajudam a monitorar o progresso ao longo do tempo, facilitando ajustes necessários e motivando a manter o foco. Ao definir suas metas, pergunte-se: Quais são seus principais objetivos de vida? Comprar uma casa, viajar, estudar no exterior? Qual é o prazo para cada um desses objetivos? Qual o valor necessário para realizá-los? 2. Objetivos de Curto, Médio e Longo Prazo Classificar seus objetivos em prazos distintos é essencial para escolher os investimentos mais adequados para cada um deles. Veja como diferenciar e planejar cada categoria: – Objetivos de Curto Prazo (até 2 anos) Os objetivos de curto prazo exigem maior liquidez e baixo risco, pois o horizonte de tempo é menor. Neste caso, a prioridade é a preservação do capital. Exemplos de metas de curto prazo incluem formar uma reserva de emergência, fazer uma viagem em breve ou pagar um curso. Opções de Investimento: Para esses objetivos, é recomendado investir em ativos de baixo risco e com boa liquidez, como Tesouro Selic, CDBs de liquidez diária e fundos de renda fixa de curto prazo. – Objetivos de Médio Prazo (2 a 5 anos) Metas de médio prazo requerem um equilíbrio entre liquidez e rentabilidade, pois há um tempo razoável para que os investimentos possam render, mas ainda sem expor-se a riscos altos. Alguns exemplos incluem dar entrada em um imóvel, trocar de carro ou fazer uma pós-graduação. Opções de Investimento: Fundos multimercado, CDBs de médio prazo, LCI/LCA e uma alocação moderada em renda variável, como fundos de ações com perfil conservador, podem ser boas escolhas. – Objetivos de Longo Prazo (acima de 5 anos) Para metas de longo prazo, como a aposentadoria ou o financiamento dos estudos dos filhos, há a possibilidade de assumir maiores riscos, pois o horizonte permite que o investidor atravesse ciclos de mercado e capture o potencial de valorização de ativos como ações. Opções de Investimento: Para o longo prazo, é possível investir em renda variável, incluindo ações, fundos de ações e até imóveis, além de planos de previdência privada. A renda fixa pode ser usada de maneira complementar, especialmente com produtos indexados à inflação, como o Tesouro IPCA+. 3. Alinhamento entre Prazos e Expectativas de Risco Um bom planejamento financeiro leva em conta o perfil de risco do investidor, que deve estar alinhado aos objetivos definidos. Enquanto um perfil conservador pode preferir alocar mais em renda fixa e em ativos de menor volatilidade, um perfil arrojado pode se sentir mais confortável com uma alocação significativa em renda variável. É importante rever periodicamente o perfil de risco, já que ele pode mudar conforme a fase de vida e os objetivos. 4. Flexibilidade e Revisão Periódica O planejamento financeiro é uma jornada e, como tal, exige flexibilidade. Mudanças na economia, na vida pessoal ou na carreira podem alterar as prioridades. Por isso, revise suas metas regularmente e faça ajustes na carteira para manter o alinhamento com seus objetivos. Reavaliar os investimentos anualmente, ou sempre que houver uma grande mudança, é fundamental para manter a estratégia em sintonia com o momento atual. 5. Como um Assessor de Investimentos Pode Ajudar Um assessor de investimentos pode ser um grande aliado nesse processo. Ele ajuda a definir metas e prazos realistas, além de recomendar alocações e produtos que estejam alinhados ao perfil do investidor e aos objetivos estabelecidos. Além disso, o assessor monitora o mercado e auxilia nas revisões periódicas, facilitando ajustes estratégicos e mantendo o investidor no caminho certo para alcançar seus sonhos. Considerações finais Alinhar os investimentos aos objetivos pessoais e financeiros é a chave para uma jornada de investimento mais segura e eficaz. Ao estabelecer metas claras e diferenciá-las por prazo, você aumenta suas chances de alcançar resultados que vão além do financeiro, gerando satisfação e realização pessoal. Marcos Kenzo é Assessor de Investimentos, Networker Nato, e membro da equipe Rne Êxito
Reajustes dos Planos de Saúde no Brasil: O Que Você Precisa Saber
O reajuste dos planos de saúde no Brasil é um tema que desperta grande atenção tanto dos consumidores quanto das operadoras de saúde. Com o aumento constante dos custos médicos, muitos se perguntam o que justifica esses reajustes e como eles são regulamentados. Neste artigo, exploraremos detalhes de como funcionam os reajustes dos planos de saúde, quais são os tipos de reajustes permitidos e o que os consumidores precisam entender para se planejarem financeiramente. Tipos de reajustes dos planos de saúde No Brasil, os planos de saúde podem sofrer diferentes tipos de reajustes, dependendo da modalidade do contrato. Vamos entender cada um deles: a) Reajuste Anual para Planos Individuais e Familiares O reajuste anual para planos individuais e familiares é regulamentado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A ANS determina um percentual máximo de reajuste a ser aplicado anualmente pelas operadoras para esses planos. Esse percentual é calculado com base em fatores como: Inflação médica (custo dos serviços médicos, hospitalares e ambulatoriais). Frequência de uso dos serviços pelos beneficiários. Custos com novas tecnologias e tratamentos. Em 2023, por exemplo, o reajuste autorizado pela ANS foi de 9,63%, um dos mais altos desde o início da regulação do setor. b) Reajuste Anual para Planos Coletivos por Adesão Os planos coletivos de adesão são contratados por meio de entidades de classe, como conselhos regionais e associações profissionais. O reajuste para esse tipo de plano não é controlado pela ANS, mas sim negociado entre a operadora e a entidade contratante. Neste caso, o percentual de reajuste é geralmente mais elevado do que nos planos individuais, devido à maior liberdade de negociação e à ausência de um limite imposto pela ANS. Os reajustes baseiam-se numa série de fatores, como a sinistralidade (uso eficaz dos serviços), inflação médica e condições contratuais específicas. c) Reajuste Anual para Planos Coletivos Empresariais Os planos coletivos empresariais, geralmente contratados por empresas para seus funcionários, seguem uma lógica semelhante aos planos coletivos por adesão. No entanto, as negociações são feitas diretamente entre a empresa contratante e a operadora de saúde. O percentual de reajuste é determinado com base na sinistralidade do grupo seguro, ou seja, não custo gerado pelos beneficiários ao utilizarem os serviços médicos ao longo do ano. Empresas com alta utilização tendem a ter reajustes mais elevados. Reajuste por Faixa Etária Além do reajuste anual, os planos de saúde também podem sofrer reajustes por mudança de faixa etária dos beneficiários. A ANS define 10 faixas etárias para esse tipo de reajuste, sendo que o último aumento ocorre ao atingir 59 anos. No entanto, existem algumas regras que limitam os reajustes por idade: O aumento da última faixa (59 anos ou mais) não pode ser superior ao valor acumulado das demais faixas. A operadora deve seguir uma tabela de reajustes registrados na ANS, evitando aumentos abusivos. Esse tipo de reajuste visa refletir o aumento dos custos com a saúde à medida que os beneficiários envelhecem, visto que pessoas mais velhas tendem a utilizar mais os serviços médicos. Por que os planos de saúde aumentaram? Os reajustes nos planos de saúde são, em grande parte, influenciados pela inflação médica, que cresce em um ritmo muito superior ao da inflação geral (IPCA). Fatores que impactam diretamente os custos das operadoras incluem: Avanços Tecnológicos: Novas tecnologias e tratamentos, embora eficientes, são geralmente mais caros, elevando o custo dos serviços. Aumento da Sinistralidade: Quanto mais um grupo utiliza o plano, maior o risco para a operadora, o que impacta diretamente no cálculo do reajuste. Envelhecimento da População: Com o envelhecimento da população brasileira, a demanda por serviços de saúde aumenta, refletindo em custos maiores. Judicialização da Saúde: A crescente judicialização, com beneficiários acionando a Justiça para obter tratamentos não previstos em contrato, também inflaciona os custos das operadoras. Como se planeja para os reajustes? Para os consumidores interessados em se preparar para os reajustes dos planos de saúde, algumas dicas podem ser valiosas: Avaliar Planos Alternativos: Caso o reajuste seja muito alto, considere uma migração para planos com coberturas semelhantes, mas com custos mais acessíveis. Negociação com a Operadora: Em planos coletivos, especialmente empresariais, é possível negociar melhores condições com base no perfil de uso dos beneficiários. Consultoria Especializada: Contar com o apoio de um corretor especializado pode ser uma forma eficiente de obter orientações sobre planos de saúde que se adequam melhor ao seu orçamento. Considerações Finais Os reajustes dos planos de saúde são uma realidade que reflete o aumento dos custos do setor de saúde como um todo. Entender os fatores que influenciam esses reajustes e como eles são aplicados pode ajudar consumidores e empresas a se planejarem melhor e evitarem surpresas no orçamento. Manter-se informado sobre as regras da ANS e avaliar periodicamente a melhor opção de plano são estratégias fundamentais para garantir o acesso à saúde suplementar de forma sustentável. Esperamos que este artigo tenha esclarecido as principais questões sobre os reajustes dos planos de saúde no Brasil. Se precisar de uma análise detalhada para otimizar seu plano de saúde, conte com a orientação de consultores especializados para encontrar as melhores soluções para o seu perfil. Autora: Natali Neres, Consultora de Planos de Saúde e Seguros
Empresas como Outback, Reserva e Nespresso estão aumentando suas vendas com uma técnica simples. E sua empresa pode fazer o mesmo.
Talvez você já tenha investido alguma vez em marketing digital na sua empresa para aumentar as vendas. E provavelmente você se frustrou porque não teve o retorno que esperava. Mas se você aplicar a técnica que grandes marcas usam, você vai conseguir aumentar as vendas e colocar mais dinheiro no bolso. Qual técnica essas e outras gigantes utilizam? Elas captam os dados dos seus clientes. Elas fazem isso através do cadastro do cliente, pesquisas para melhorar a experiência do cliente, cardápios digitais e cadastro para acesso ao wi-fi. Essas são algumas das maneiras como grandes marcas captam dados valiosos de seus clientes. Você sabe por que você também deveria fazer isso na sua empresa? Porque esses dados irão te ajudar a: 1º Conhecer melhor o seu cliente; 2º Trazer de volta clientes que já compraram de você; 3º Atrair novos clientes com perfis muito parecidos com esses; 4º Melhorar a experiência do cliente com ofertas personalizadas. Quantas vezes você forneceu suas informações e depois recebeu promoções? Eu confesso que inúmeras vezes já aconteceu comigo. Lembra das 3 marcas que mencionei: Outback, Reserva e Nespresso? Diversas vezes fui impactado com anúncios, e-mails e mensagens delas. Se isso já aconteceu comigo, também deve ter acontecido com você. Agora, imagine o impacto que pode ter na sua empresa? Mas será que é possível pequenas empresas utilizarem essa técnica ou é algo só para as grandes? “Empresários devem conhecer seus clientes: Um cadastro de clientes completo e atualizado auxilia no planejamento das ações de vendas para aumentar os resultados do negócio.” – Fonte: Sebrae “Conheça o potencial do cardápio eletrônico: O perfil do consumidor fica gravado no sistema, facilitando a oferta de produtos e serviços mais adequados.” – Fonte: Sebrae “Uma pesquisa de satisfação dos seus clientes é determinante para garantir uma experiência de excelência… Realizar pesquisas de satisfação é essencial para fidelizar clientes ou para conquistar novos.” – Fonte: Sebrae “Hotspot: as vantagens de oferecer uma rede wi-fi para clientes: Proporciona coleta de dados dos clientes de forma legal: para acessar a rede, você pode solicitar aos clientes que forneçam informações pessoais, como e-mail ou telefone (sem exageros). Com este consentimento, você pode criar uma lista de e-mails ou números de telefone para futuras campanhas de marketing. – Fonte: Sebrae Então, quando você tem informações dos seus clientes, você consegue criar campanhas de marketing direcionadas para as pessoas certas, aquelas que tem mais chances de comprar seu produto ou serviço. Também, você passa a conhecer melhor o seu cliente e consegue fazer a oferta certa para ele. Se você quer aumentar as vendas da sua empresa, coletar os dados de seus clientes é o primeiro passo. Grandes marcas já fazem isso e colhem os frutos. Sergio Pacowsky, da Profit Machine, membro da Rne Triunfo
Histórias que vendem: como contar a história do seu negócio para conectar-se emocionalmente com o cliente
Contar a história do seu negócio é mais do que compartilhar uma trajetória; é uma forma de criar uma conexão emocional com o cliente. Num mercado competitivo, onde produtos e serviços semelhantes estão à disposição, é a narrativa que faz a diferença. Quando os clientes conhecem o motivo por trás da existência do seu negócio, eles se sentem envolvidos com a marca. O storytelling permite humanizar a empresa, destacando o propósito e os valores que a fundamentam, ajudando o cliente a entender não apenas o que a sua empresa faz, mas porque ela existe. Um exemplo clássico de storytelling que gera uma conexão profunda é o da empresa Apple. Desde o início, Steve Jobs e Steve Wozniak não falavam apenas sobre produtos de alta tecnologia, mas sobre “pensar diferente” e desafiar o status quo. Ao longo dos anos, a Apple construiu uma narrativa poderosa que vai além dos dispositivos que fabrica. A marca é associada a inovação, criatividade e liberdade, e essa abordagem inspira clientes a ver a Apple como mais do que uma marca, mas como uma filosofia de vida. Para você, pequeno empreendedor, a lição aqui é clara: a história deve focar no propósito que diferencia o seu negócio e cria uma identidade única. Para começar a construir a sua narrativa, pense na origem do seu negócio: o que o levou a fundá-lo? Qual problema você queria resolver? Relatar o ponto de partida e os obstáculos superados pode inspirar confiança e empatia nos clientes. Cada etapa da sua trajetória — desde as dificuldades até as conquistas — pode ser transformada em uma história que reflita os valores e as aspirações do seu negócio. Ao usar essa abordagem autêntica, o cliente percebe a sua empresa como uma entidade genuína, o que fortalece a conexão. Por fim, lembre-se de que a consistência é essencial. Use a história do seu negócio em todos os pontos de contato com o cliente, como redes sociais, website e até mesmo em interações pessoais. Manter a narrativa presente ajuda a consolidar a identidade da marca e a criar um vínculo emocional de longo prazo com o público. Em um mundo onde decisões de compra são muitas vezes emocionais, contar a sua história é uma maneira poderosa de fidelizar clientes e construir uma base de seguidores leais, prontos para apoiar o seu negócio em cada nova etapa. Débora Contatto, da DeContar Storytelling, membra da Rne Êxito
Por trás do sucesso: Como o cuidado com a saúde emocional pode transformar seu negócio
Ao longo da jornada empreendedora, um fator muitas vezes negligenciado, mas determinante para o sucesso, é o estado emocional do próprio empreendedor. Em um cenário onde 94% dos empreendedores brasileiros relatam ter enfrentado alguma condição adversa de saúde mental – com a ansiedade sendo uma das principais – surge a necessidade de um olhar novo sobre como cuidamos da pessoa por trás do negócio (UOL Economia, 2024). Para aqueles que estão em uma fase de transição, a ansiedade pode se manifestar por meio de perguntas como: Será que estou preparado para esse novo papel? Conseguirei competir com profissionais que estão há mais tempo no mercado? Como equilibrar as demandas do negócio com minha vida pessoal? Imagine se, ao invés de focar apenas nos obstáculos externos, cada empreendedor pudesse acessar uma forma de autoconhecimento que lhe trouxesse clareza, resiliência e equilíbrio para lidar com qualquer situação. A Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG) oferece exatamente isso: uma abordagem inovadora que vai além de técnicas de gerenciamento de estresse. Com a TRG, é possível reprocessar experiências e padrões que limitam nossas respostas emocionais, liberando o potencial para reagir de forma mais leve, criativa e adaptável aos desafios do negócio. Investir na saúde emocional não apenas melhora o seu bem-estar pessoal, mas também gera impactos tangíveis no desempenho do seu negócio. Quando a mente está equilibrada, a tomada de decisões se torna mais clara, os relacionamentos profissionais mais autênticos e, sobretudo, as incertezas se transformam em oportunidades. Afinal, o sucesso de um negócio está diretamente ligado ao sucesso do empreendedor como indivíduo. Para aqueles que buscam ir além dos métodos convencionais e estão prontos para descobrir a força da mudança interna, a Terapia de Reprocessamento Generativo oferece um caminho. Em uma jornada de autoconhecimento, esse processo se torna uma ferramenta para que empreendedores e profissionais em transição de carreira se posicionem com mais confiança e tragam autenticidade e equilíbrio à sua trajetória. Diante disso, deixo a pergunta: Qual é seu maior desafio emocional? Teca Galvão – Terapeuta TRG, especialista em desbloqueio emocional, membra do Rne Sinergia. Referências: Https://www.instagram.com/oficial.trg/profilecard/?igsh=bjB6czYzdnpmdjA4 UOL Economia. (2024). Saúde Mental Atinge 94% Dos Empreendedores De Alto Impacto. Disponível em: https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2024/04/02/estudo-endeavor-empreendedores-afetados-saude-mental.htm
Olhe para Isso se Não Quiser Fechar Sua Empresa Ano que Vem: O Poder do Autoconhecimento
Você sabia que em 2023 tivemos mais de 2 milhões de empresas fechadas no Brasil? O que será tem levado o fechamento dessas empresas? Você pode responder, a economia, política, competição e outros inúmeros fatores. Concordo que são fatores são bem relevantes. No entanto, se fosse assim não teríamos empresas apresentando bons resultados, inclusive as pequenas e médias que enfrentam os mesmos desafios. Quero te trazer uma perspectiva que ainda não é tão falada, mas muito importante. O autoconhecimento. Mas o que isso tem a ver com uma empresa? Tem tudo a ver, vou te dar alguns exemplos: Já parou para pensar o quanto você aprendeu com sua família sobre trabalho, dinheiro e relacionamentos? Se parar para olhar um pouco mais vai ver o quanto tem repetido certos padrões. Muitos deles aprendidas na infância e outros carregamos de forma transgeracional de nossos ancestrais. Pensando em trabalho e empresas, se olhar para o passado de sua família pode se deparar com sofrimentos, empresas que faliram ou escassez. Sabia que isso pode impactar seus resultados hoje e você ainda nem se deu conta disso? Por quê? Porque pode estar no seu inconsciente e segundo o livro “Self-Skills” do psicólogo Ângelo Accorsi, 80% da nossa psique é inconsciente, então nem sempre é fácil identificar. Porém é possível modificar. Se você observar bem, hoje tem inúmeros recursos disponíveis que de longe seus pais e ancestrais não tinham. Caso você carregue um padrão de escassez por exemplo, por mais que você obtenha resultados, ainda poderá sentir uma sensação que pode perder seus recursos a qualquer momento, ou que precisa trabalhar mais e mais, ou ainda se sentir paralisado. Reflita: Como estão meus resultados hoje? Saiba que é possível olhar para isso, modificar essa história e ancorar recursos. Eu venho ajudando inúmeros empreendedores a mudar seus resultados através da Mentoria Sistêmica para Negócios. É algo inovador e uma grande aliada para que não entremos nas estatísticas mencionadas acima. Luiz Oliveira, Consultor, membro da equipe Rne Virtude.
Como Escalar Vendas com Estratégias de Marketing B2B
No mundo do B2B, onde os ciclos de venda são mais longos e as decisões de compra envolvem múltiplas camadas de aprovação, escalar vendas pode parecer um desafio monumental. O mercado é competitivo, e conquistar a atenção de empresas que já estão sobrecarregadas de informações exige mais do que uma abordagem tradicional. É aqui que o marketing digital se transforma em uma verdadeira máquina de geração de negócios, desde a atração de leads qualificados até a conversão final. O segredo? Uma estratégia de marketing B2B bem definida, pensada para entender o comportamento dos tomadores de decisão e criar um relacionamento genuíno com eles. Aqui vão alguns dos pilares dessa estratégia que podem impulsionar as vendas da sua empresa. 1. Geração de Leads: Construindo o Pipeline Certo A geração de leads é a base de qualquer estratégia de marketing B2B bem-sucedida. Diferentemente do B2C, onde a compra pode ser imediata, no B2B é essencial gerar leads qualificados e nutrí-los até que estejam prontos para fazer uma compra. E como alcançar isso? Por meio de conteúdo de valor que atraia o interesse dos decisores, como e-books, webinars e estudos de caso. Este conteúdo deve abordar as dores e necessidades do público-alvo, trazendo insights e soluções relevantes. Essa abordagem não apenas atrai leads, mas atrai leads qualificados – aqueles que realmente têm interesse no seu produto ou serviço. 2. Automação de Marketing: Escalando o Relacionamento Gerar leads é apenas o começo. A verdadeira magia do marketing B2B está em nutrir esses leads e mantê-los engajados ao longo do tempo. E para fazer isso de forma escalável, a automação de marketing é indispensável. Ferramentas de automação, como o e-mail marketing e o CRM, permitem enviar mensagens personalizadas no momento certo. Você pode segmentar seu público com base no comportamento e nos interesses, garantindo que cada contato receba informações relevantes e adaptadas à sua jornada. Por exemplo, um lead que baixou um e-book pode ser convidado para um webinar relacionado ou receber um estudo de caso que mostre como seu produto resolve o problema abordado no material inicial. Isso cria uma experiência contínua e envolvente, que acompanha o lead desde a curiosidade inicial até a decisão de compra. Inbound Marketing: Atraindo, Não Interrompendo No B2B, a confiança e o relacionamento são fundamentais. O inbound marketing, ou marketing de atração, é uma abordagem estratégica para gerar leads e aumentar vendas, focando em atrair o cliente até você, em vez de interrompê-lo com anúncios intrusivos. O inbound marketing se baseia em quatro etapas: atrair, converter, fechar e encantar. Com ele, você atrai potenciais clientes com conteúdo relevante (blogs, redes sociais, vídeos), converte-os em leads com ofertas de valor (como materiais gratuitos e eventos online), fecha as vendas e, por fim, encanta esses clientes para transformá-los em promotores da sua marca. Essa metodologia fortalece a relação entre cliente e empresa, gerando um ciclo de vendas recorrente e sustentável. SEO e Conteúdo Estratégico: Ser Encontrado pelos Decisores Em mercados B2B, muitas vezes o processo de compra começa com uma pesquisa online. Estar visível nos mecanismos de busca é essencial para que sua empresa seja considerada desde o início da jornada. Para isso, uma estratégia sólida de SEO (otimização para motores de busca) é indispensável. Isso significa criar conteúdo direcionado para as dores e interesses do seu público-alvo, utilizando palavras-chave estratégicas, respondendo a perguntas comuns e oferecendo soluções práticas. Ao fazer isso, sua empresa não só aparece nos resultados de busca, mas também se estabelece como uma autoridade no setor. Um conteúdo bem trabalhado ajuda os leads a encontrar sua empresa naturalmente, gerando confiança e acelerando o processo de vendas. Dados e Métricas: O Fator Decisivo para Ajustes e Melhorias Nenhuma estratégia de marketing B2B pode escalar sem uma análise profunda e constante dos resultados. Dados como taxa de conversão, custo por lead, ROI das campanhas e taxa de engajamento são métricas que devem ser monitoradas para ajustar e otimizar a abordagem. Esses dados oferecem insights valiosos sobre o que está funcionando e o que precisa de ajustes. Por exemplo, se um e-mail específico está gerando baixa abertura, talvez seja necessário revisar o assunto ou o segmento-alvo. A análise contínua permite decisões rápidas e embasadas, assegurando que o investimento seja sempre direcionado para as estratégias de maior retorno. Conclusão: Escalar Vendas com Estratégia e Relacionamento Escalar vendas no mercado B2B exige uma combinação de tecnologia, estratégia e um foco inabalável em construir relações de confiança. Uma estratégia de marketing B2B bem estruturada e orientada por dados permite que sua empresa não só atraia novos leads, mas crie uma conexão genuína com eles, nutrindo o relacionamento até a conversão. No final das contas, vender para empresas é vender para pessoas que valorizam consistência, personalização e relevância. Ao investir em uma estratégia de marketing B2B robusta, sua empresa não apenas aumenta suas vendas, mas também constroi uma base de clientes fiéis e promotores da sua marca. Rafael Froz, da Arcemeta Digital, membro da equipe Rne Virtude.
Como usar o tráfego pago para eventos como o Networking Experience
Sua empresa vai participar em algum evento e quer realizar ações para reforçar a marca, captar novos clientes e engajar possíveis compradores? O tráfego pago é uma excelente ferramenta para aumentar a visibilidade, engajar o público e garantir que sua participação no evento traga um bom retorno e a Titam listou algumas estratégias que podem ser utilizadas especificamente para eventos! Confira abaixo: 1. Campanhas de Aquecimento Pré-Evento Uma estratégia muito comum é criar campanhas antes do evento para gerar expectativa e engajar potenciais participantes. Caso você tenha acesso à lista de pessoas, podem ser criadas campanhas no Meta Ads destacando a sua marca ou anunciando ofertas exclusivas para quem estiver no evento para atrair pessoas ao seu estande. Outra possibilidade é investir em Google Ads e quando as pessoas pesquisarem sobre o evento ou tópicos relacionados, seus anúncios aparecerão. 2. Campanhas de Captação de Leads Durante o Evento Durante o evento, você pode usar tráfego pago para captar leads em tempo real ou atrair visitantes para ações específicas. Pode-se utilizar de segmentações geográficas atribuídas ao local do evento para se ter efetividade! 3. Ações Pós-Evento Após o evento, o tráfego pago também tem um papel importante para nutrir leads capturados e fortalecer o relacionamento com quem demonstrou interesse. Podem ser realizadas campanhas de remarketing direcionando anúncios no Meta ou Youtube, por exemplo, para os leads obtidos. O uso de tráfego pago antes, durante e após o evento é uma estratégia poderosa para aumentar a visibilidade, gerar leads qualificados e garantir que sua participação seja um sucesso. A chave é planejar as campanhas de forma estratégica, focando no público-alvo certo e otimizando os anúncios em cada etapa da jornada do evento. Gostou do conteúdo e quer entender um pouco mais sobre o assunto? Vamos marcar uma VSP! Artigo de Renan Haddad, Sócio da Titam Marketing Digital, membro Rne Conexão e Networker Nato de Setembro
DICAS PARA EMPRESAS QUE QUEREM VENDER PELA INTERNET COM SEGURANÇA JURÍDICA
Quem ainda tem dúvidas de que o comércio eletrônico se tornou essencial para empresas que buscam alcançar novos públicos e expandir seus negócios? No entanto, não é porque a realidade exija a presença das empresas na internet, ainda que a venda, propriamente dita, se concretize fora do ambiente on-line, que basta criar um site e começar a divulgar a marca nas redes sociais. Vender pela internet traz consigo desafios legais que precisam ser cuidadosamente geridos para garantir a segurança jurídica da operação. Nesse contexto, é crucial que as empresas compreendam os requisitos legais e adotem práticas que assegurem o cumprimento das leis vigentes, evitando problemas como violação de privacidade, uso indevido de imagens, infração de direitos autorais e desrespeito aos direitos do consumidor. A seguir, são apresentadas dicas fundamentais para que as empresas atuem no ambiente digital de forma segura e conforme a legislação brasileira. CONHEÇA A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL AO COMÉRCIO ELETRÔNICO A base legal para as vendas online no Brasil é composta pelo Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) e o Código de Defesa do Consumidor (CDC). O Marco Civil estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet, incluindo a proteção à privacidade dos usuários. O CDC, por sua vez, determina os direitos básicos do consumidor, como a transparência nas informações sobre produtos e serviços, a segurança na transação e a garantia de devolução de produtos. Além disso, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) (Lei 13.709/2018) é central para a proteção de dados dos consumidores e deve ser observada de perto, especialmente quando a empresa adota como estratégia a prospecção ativa de clientes para atrai-los à sua plataforma de vendas. PROTEJA A PRIVACIDADE DOS CONSUMIDORES A LGPD impõe regras rigorosas sobre o tratamento de dados pessoais dos consumidores, que incluem informações como nome, endereço, CPF, histórico de compras, entre outros. Para que a empresa esteja em conformidade com a LGPD, é necessário: – Obter o consentimento do usuário: Se houver coleta de dados sem envolver uma venda e os dados serão usados para prospecção ativa, como envio de e-mail marketing, por exemplo, a empresa deve obter um consentimento claro e explícito do usuário, informando de forma transparente quais dados serão coletados e para qual finalidade. – Implementar políticas de privacidade: Disponibilizar uma política de privacidade clara e acessível no site, à qual o usuário deve ter acesso antes de fornecer seus dados pessoais (e a empresa deve guardar a prova de que foram, de fato, acessados pelo usuário), explicando como os dados serão utilizados, armazenados e protegidos. – Adotar medidas de segurança da informação: A empresa deve implementar práticas de segurança, como criptografia de dados e uso de servidores seguros, para garantir a proteção contra vazamentos e ataques cibernéticos. RESPEITE O DIREITO DE IMAGEM E DIREITOS AUTORAIS A utilização de imagens, sejam elas de pessoas, produtos ou obras de arte, requer atenção às regras de direito de imagem. A publicação de imagens de terceiros sem autorização pode resultar em obrigação de indenizar por danos morais. Algumas recomendações: – Obtenha autorização para uso de imagens de pessoas: Se a imagem de uma pessoa (como colaboradores ou influenciadores) for utilizada em campanhas publicitárias, é essencial ter uma autorização formal que defina os termos do uso da imagem. – Utilize bancos de imagens ou produza conteúdo próprio: Para evitar problemas com direitos de imagem, utilize fotos de bancos de imagens que oferecem licenças adequadas para uso comercial ou invista na criação de fotos e vídeos próprios. – Respeite a imagem de produtos de terceiros: Ao anunciar produtos de outras marcas, garanta que as imagens e descrições estejam de acordo com as políticas de uso das marcas, evitando interpretações equivocadas ou alegações de propaganda enganosa. – O mesmo cuidado deve ser dedicado ao uso de conteúdo protegido por direitos autorais, como textos, imagens, vídeos e músicas, sem autorização, é considerado uma infração à Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998). Algumas medidas para evitar problemas incluem: – Produza conteúdo original: A criação de conteúdo próprio evita o risco de infração de direitos autorais e fortalece a identidade da marca. – Dê os devidos créditos: Quando for necessário utilizar conteúdo de terceiros, como artigos ou citações, dê os devidos créditos ao autor e, sempre que possível, obtenha autorização prévia. – Utilize conteúdos em domínio público ou sob licenças de uso: Algumas imagens e músicas estão disponíveis para uso comercial em domínio público ou sob licenças como a Creative Commons, Unsplah (de onde as imagens desse artigo foram tiradas). Verifique as condições de uso antes de utilizar esses materiais. ATENÇÃO AOS DIREITOS DO CONSUMIDOR Respeitar os direitos do consumidor é fundamental para construir uma relação de confiança com os clientes e evitar problemas jurídicos. As principais obrigações previstas no CDC para vendas online incluem: – Informação clara sobre produtos e serviços: A descrição dos produtos e serviços deve ser detalhada, incluindo informações sobre características, preço, condições de pagamento, prazos de entrega e política de devolução e troca. – Direito de arrependimento: O consumidor tem o direito de desistir da compra no prazo de sete dias, a contar da data de recebimento do produto, sem precisar justificar. Nesse caso, a empresa deve providenciar a devolução do valor pago. – Garantias e atendimento ao cliente: Ofereça canais de atendimento ao consumidor que sejam eficazes para resolução de problemas, como trocas, devoluções e dúvidas sobre o uso dos produtos. TRANSPARÊNCIA NAS TRANSAÇÕES E SEGURANÇA NO PAGAMENTO A segurança das transações online é um dos pilares para a confiança do consumidor. Além de adotar boas práticas de segurança digital, como o uso de certificação SSL para garantir que os dados sejam criptografados, é essencial: – Informar sobre os procedimentos de pagamento: Deixe claro quais são as formas de pagamento aceitas, taxas adicionais e políticas de parcelamento, se houver. – Utilize gateways de pagamento confiáveis: Escolha intermediadores de pagamento reconhecidos, que sigam os padrões de segurança exigidos pela indústria financeira. – Estabeleça uma política de reembolso clara: Em casos