Como gerar credibilidade mesmo com poucos clientes na carteira
Se tem algo que é difícil para quem empreende é o começo dessa jornada empreendedora, não é mesmo? Sobra disposição, vontade, energia e falta clientes, falta prova, recomendação. Sim, eu se o que te aflige, eu também já passei por isso. Fato é que é assim com todos, sem exceção, ou você pensa que as grandes empresas de hoje já nasceram potencias? Não, né? E ter esse olhar é muito bacana, porque eu, você e qualquer um dos micro e pequenos empresários e empreendedores que está aqui lendo esse artigo agora pode ser essa potência no futuro. Credibilidade é como reputação. Você não conquista da noite para o dia. Ao contrário da simpatia, que se consegue rapidamente com uma conversa, uma situação em comum, uma boa ação – a credibilidade leva tempo. Por isso dizemos que credibilidade se constrói. Ter credibilidade significa que as pessoas acreditam no que você diz, no que você faz e no que você vende. Agora, conquistar isso não é fácil, principalmente no início, porém é indispensável. E mais: credibilidade é um diferencial. Se você espera atingir a excelência como empreendedor, cultive-a! Tem uma frase que eu ouvi um tempo atrás que é a filosofia do “montinho, montão”, esse é um super atalho pra você empreendedor que ainda não tem clientes na carteira que atestem a sua credibilidade e que deixa você inseguro e seus prospectos com um ‘pé atrás’. Essa filosofia diz que você precisa de apenas uma pessoa que consuma seus serviços e que verdadeiramente ateste o que você entrega. Pode ser a qualidade, a pontualidade, a cordialidade, enfim, aquilo que você de fato é. Use esse primeiro para trabalhar junto aos seus prospectos e logo você terá dois, use esses dois e logo você terá três, e assim sucessivamente. Poucas coisas dão mais credibilidade do que a prova social. Serve para tudo: do contador ao coach. As pessoas vão escolher adquirir aquilo que já foi recomendado, testado e aprovado pelos outros. Agora, cuidado com atalhos que fazem a gente deslumbrar demais. Existe algo mais importante que conseguir ganhar novos clientes, novas provas, novas receitas e isso se chama propósito da marca. Isso significa que as pessoas não estão só preocupadas com seus produtos e serviços ou com a sua capacidade de entregar resultados, mas também com o modo como as encara. Como assim, Thiago??? Os clientes conseguem perceber se o objetivo final de um negócio é só ganhar dinheiro ou gerar valor e ajuda-los de verdade. Se identificarem a sua empresa só quer ganhar dinheiro, pode até ser que comprem de você por um tempo, mas assim que uma nova empresa aparece com um propósito mais nobre, pode dizer adeus a essa fonte de receita. Quando a sua empresa já é conhecida ou o produto já tem uma visibilidade positiva no mercado, fica muito mais fácil vender. A credibilidade é, de certa forma, “transferida” ao empreendedor. O desafio maior é quando a empresa ou produtos são novos. Aí, a falta de credibilidade pesa mais! Um empreendedor que está iniciando a sua trajetória sabe que precisa gerar confiança e transmitir autoridade. Porém, lá no fundo, tem uma inquietação: “como eu vou ligar para o dono/diretor/gerente de uma empresa e convencê-lo de que eu realmente entendo do assunto? Que sou confiável? Por que ele acreditaria em mim?” Isso porque ele se sente incapaz, inseguro e sem suporte para realizar a abordagem. Nesse início, ainda não domina o produto, o mercado, os perfis de cliente. Enfim, não possui conhecimento, habilidade e segurança suficientes. É normal galerinha. E, conseguir transferir essa credibilidade é chave para quem está iniciando e para quem já tem estrada, isso porque não tem empresa que se sustente sem ser credível. A oportunidade é sempre maior quando se tem autoridade no seu mercado de atuação, para quem é relevante com as coisas que fala e entrega, para quem cria proximidade com o prospecto, para quem atende de maneira impecável, independente de fechar um negócio ou não, que sabe se portar até mesmo na negativa, para aqueles que educam antes de querer vender, que pede feedback sobre seus processos. E tudo isso porque? Para que você empreendedor vá criando casca. Sim, o mercado é cruel muitas vezes, mas é mais ainda para quem não está preparado. Nessa pandemia eu vi empreendedor com muita inteligência emocional desabando, falando o que não devia, reclamando … mas empreendedores com inteligência emocional que erram, são inteligentes o suficiente para se desculpar, sacudir a poeira e seguir adiante. Até em momento de crise, é possível transferir credibilidade, empreendedor. Para quem consegue, os resultados começam a germinar em cerca de 3 meses, para os acima da média já é possível ter resultados que nem ele próprio sonhava em 6 meses. Começar é difícil, cultivar é ainda mais, mas quem chega no topo da montanha não se arrepende um segundo sequer do caminho que trilhou. E pode ser que você se pergunte: “mas Thiago, o meu mercado é um mar vermelho, é briga de foice jogando preço pra baixo para tentar fechar um contrato e além disso me falta a credibilidade” … olha só, todo mercado é competitivo, o meu não é diferente. E, saiba, quanto mais competitivo for, mais você terá que mostrar valor para as pessoas. Uma venda é realizada em três níveis. Ou seja: para convencer alguém a comprar, a empresa, o produto e o vendedor precisam ser confiáveis, credíveis. Então o primeiro ponto é: esquece o preço, trabalhe pelo valor que entrega. O resultado não está no contrato em si que você fechou, mas sim naquele elogio, naquela recomendação, naquele agradecimento. Quando você tiver isso, pode continuar, porque está no caminho certo! Credibilidade e confiança não se planta, se conquista. Se você se vê pronto para iniciar a sua jornada, então meu amigo, o céu é o limite. Então, bora conectar e vamos pra cima! Artigo redigido por Thiago Ferraro. LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/thiagoferrarorne/