A Arte do Storytelling: Comunicando-se melhor com seu público
Em um mundo saturado de informações, a habilidade de contar histórias se destaca como uma ferramenta poderosa para engajar e conectar-se com seu público. O storytelling não é apenas uma forma de entretenimento, mas um meio essencial de comunicação que transforma mensagens simples em experiências memoráveis; boas histórias têm o poder de criar narrativas atraentes e envolventes que capturam a imaginação do leitor. A escrita desempenha um papel crucial nessa arte. Uma comunicação clara e bem estruturada é fundamental para transmitir ideias de maneira eficaz. Quando nos expressamos com precisão, evitamos mal-entendidos e capturamos a atenção do leitor. Boas histórias são construídas com palavras cuidadosamente escolhidas, que evocam emoções e inspiram ação, além de construir uma conexão emocional com seu público, tornando sua mensagem mais impactante e memorável. Comunicar-se de forma adequada e correta vai além da gramática e ortografia. É sobre entender seu público e adaptar sua mensagem para ressoar com eles. Usar uma linguagem acessível, relevante e envolvente cria uma conexão mais profunda e duradoura. Além disso, é fundamental escolher corretamente cada palavra a ser usada, para guiar o leitor através de uma jornada, mantendo-o interessado do início ao fim, com a intenção de apresentar narrativas bem elaboradas que envolvem o público, criando um vínculo que pode transformar leitores em seguidores leais. Em suma, a arte do storytelling e a importância de uma boa comunicação não podem ser subestimadas. Em um mercado competitivo, aqueles que dominam essa habilidade têm uma vantagem significativa. Portanto, invista tempo em aperfeiçoar sua escrita e em entender seu público, pois isso é fundamental para se destacar e construir relações sólidas e duradouras. Débora Contatto é Proprietária da DeContar Storutellin, membra da equipe Rne Êxito e Networker Nata de maio.
A Liderança e os Três Pilares Fundamentais
A liderança eficaz é essencial para o sucesso de qualquer organização. Para alcançar essa eficácia, três pilares se destacam: instruir adequadamente um trabalho e suas vantagens, cultivar boas relações entre os membros da equipe e impulsionar a melhoria contínua nos processos e estruturas de trabalho. Vamos explorar cada um desses aspectos com maior profundidade. Instruir Adequadamente um Trabalho e suas Vantagens Você acredita realmente que sua equipe pode alcançar seu máximo potencial sem uma orientação adequada? Instruir corretamente um trabalho vai além de mostrar como realizar uma tarefa. É crucial que os líderes expliquem a importância e as vantagens de cada atividade realizada. Quando os colaboradores entendem o valor de suas contribuições, a motivação e o engajamento aumentam significativamente. Dedicar tempo para explicar detalhadamente os processos e garantir que todos compreendam as etapas necessárias para realizar o trabalho com excelência é fundamental. Demonstrar como cada tarefa contribui para os objetivos gerais da empresa reforça a importância do papel de cada membro. Esse entendimento não só melhora a produtividade, mas também reduz a ocorrência de erros, economizando tempo e recursos valiosos. Cultivar Boas Relações entre os Membros da Equipe Você acha mesmo que é possível manter um ambiente de trabalho produtivo sem boas relações interpessoais? As relações dentro de uma equipe são determinantes para o bom clima organizacional. É essencial que você, como líder, reconheça a importância de fomentar um ambiente harmonioso, onde a comunicação aberta e o respeito mútuo sejam a norma. Incentivar a comunicação clara e transparente é vital. Esteja sempre disponível para ouvir sugestões e preocupações, promovendo um espaço seguro para discussões construtivas. Reconhecer e valorizar o esforço dos colaboradores fortalece o comprometimento e a lealdade à empresa. Além disso, promover atividades de integração, como eventos sociais ou dinâmicas de grupo, pode fortalecer os laços entre os colegas, promovendo a coesão e a colaboração. Impulsionar a Melhoria Contínua nos Processos e Estruturas de Trabalho Você acredita que é possível se manter competitivo sem buscar melhorias constantes? A melhoria contínua é indispensável para qualquer empresa que deseja se destacar. Como líder, não se contente com o status quo; esteja sempre em busca de maneiras de aprimorar os processos e as estruturas de trabalho. Implementar uma cultura de feedback constante é uma das estratégias mais eficazes para promover a melhoria contínua. Estabelecer um sistema regular de avaliação e feedback permite identificar rapidamente áreas que precisam de ajustes. Investir em capacitação contínua garante que os colaboradores estejam sempre atualizados e preparados para enfrentar novos desafios. Utilizar a análise de dados como ferramenta para tomar decisões informadas e baseadas em evidências é essencial para melhorar os processos. Enfim, você pode alcançar o sucesso aplicando ações com base nesses pilares: Instruir adequadamente um trabalho, construir boas relações interpessoais e estimular a melhoria contínua. Estes são absolutamente imprescindíveis para uma liderança eficaz. Ao focar nesses aspectos, você pode criar um ambiente de trabalho positivo, produtivo e inovador, onde todos os membros da equipe se sentem valorizados e motivados a dar o seu melhor. Dessa forma, sua empresa não apenas alcançará seus objetivos, mas também se destacará no mercado como um exemplo de excelência e inovação. Roseli Macetti é sócia do da Persore RH, membra da equipe Rne Virtude e Networker Nata de maio.
O e-commerce e a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei nº 13.709/2018, estabeleceu um novo paradigma para a proteção de dados pessoais no Brasil, impondo obrigações específicas para empresas que tratam dados pessoais, incluindo aquelas que operam no setor de e-commerce. Ao mesmo tempo em que a norma prevê fundamentos e princípios que devem ser observados por todas as empresa, traz regras gerais que precisam ser interpretadas e aplicadas conforme a operação de cada uma, observadas as peculiaridades da operação. O que se deve levar em consideração, então, quando se trata de empresas que exploram o setor de e-commerce? Quais os cuidados que uma empresa deve adotar para garantir a conformidade com a legislação ao comercializar produtos e serviços pela internet, e quais as penalidades associadas à violação legal, como nos incidentes de vazamento de dados, por exemplo? PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA LGPD A LGPD se baseia em uma série de princípios que devem orientar o tratamento de dados pessoais. Isso vale para toda e qualquer empresa que trate dados de pessoas físicas, ainda que esse tratamento implique, apenas, acesso a esses dados. Seguir os princípios abaixo representa caminho seguro para o e-commerce: – Finalidade: Tratar dados somente para propósitos legítimos, explícitos e informados ao titular. – Adequação e necessidade: Limitar o tratamento ao mínimo necessário para alcançar suas finalidades. – Livre Acesso: Garantir aos titulares de dados fácil e gratuito acesso à forma e duração do tratamento, assim como à integralidade de seus dados pessoais. – Transparência: Garantir informações claras, precisas e facilmente acessíveis sobre o tratamento e seus agentes. – Segurança: Utilizar medidas técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou difusão. CUIDADOS ESSENCIAIS PARA O E-COMMERCE Consentimento do Titular dos Dados – não é necessário para a compra online em si! Engana-se quem pensa que o consentimento do titular dos dados é necessário para todo e qualquer tratamento de dados. O consentimento é apenas uma das hipóteses que autorizam o tratamento, mas não é a única. Já falamos sobre isso no artigo O CONSENTIMENTO É FUNDAMENTAL PARA AS EMPRESAS PODEREM TRATAR DADOS DE PESSOAS FÍSICAS?. O uso dos dados pessoais pode ser justificado com base nas outras hipóteses previstas no artigo 7o. da LGPD, como, por exemplo, quando for necessário para a execução de um contrato firmado com o titular, que é a hipótese do inciso V. E esse é o caso de uma transação de compra online! O raciocínio é simples: para realizar uma venda ao consumidor a empresa precisa saber seu nome, endereço para entrega do produto, CPF para emissão de Nota Fiscal e dados do cartão de crédito, ou dados para emissão do boleto de pagamento. Ou seja, o tratamento desses dados é necessário para realizar a operação, ou seja, a execução desse contrato de compra e venda. Além disso, o consumidor que está efetuando essa compra e fornecendo, espontaneamente, seus dados, já está implicitamente consentindo com o uso dos dados pela empresa para essa finalidade. Portanto, exigir uma declaração de consentimento, nesse caso, implicaria redundância. Mas, atenção: o tratamento de dados para a compra online está autorizado apenas para isso, ou seja, o fato de o consumidor fornecer seus dados para uma compra on-line não autoriza o vendedor a enviar promoções, felicitações pelo aniversário do consumidor, novidades do e-commerce e etc. Para essas outras situações, aí sim, é necessário obter o consentimento expresso e inequívoco do titular dos dados. Política de Privacidade Detalhada Toda empresa de e-commerce deve disponibilizar uma política de privacidade que detalhe como os dados pessoais são coletados, usados, compartilhados, armazenados e protegidos. Essa política deve ser facilmente acessível e compreensível, e ao consumidor deve ser oportunizada a leitura antes de finalizar a compra ou o seu cadastro no site. É importante que o e-commerce tenha mecanismos para provar, sempre que necessário, que o consumidor leu e aceitou essa política, assim como os Termos de Uso do site, em atendimento ao princípio legal da transparência preconizado pela LGPD. Segurança da Informação Implementar e manter medidas de segurança avançadas é fundamental. Isso inclui criptografia de dados, firewalls robustos, sistemas de detecção de intrusões e regular auditoria de segurança. A proteção de dados deve ser pensada desde a transmissão dos dados, pelo consumidor, até o armazenamento e/ou compartilhamento com terceiros, como empresas de entrega, por exemplo, garantindo a segurança do titular frente a acessos não autorizados e/ou incidentes de vazamentos. Gestão de consentimento Nas hipóteses em que o consentimento é exigido, como envio de e-mails marketing sobre promoções, por exemplo, recomenda-se que as empresas mantenham registros precisos dos consentimentos para provar conformidade com a LGPD. Deve ser fácil para os clientes retirarem seu consentimento, e a retirada deve ser tão simples quanto a concessão. Treinamento e conscientização Funcionários que tratam dados pessoais devem receber treinamento regular sobre os princípios da LGPD e as práticas de segurança da informação, para garantir que compreendam suas responsabilidades. Além disso, o Encarregado de Dados, ou Data Protection Officer (DPO), deve constantemente fiscalizar a operação e assegurar-se de que a equipe não só tenha consciência, mas execute suas funções em conformidade com a lei. Resposta a incidentes Desenvolver e implementar um plano de resposta a incidentes de segurança de dados é essencial. Isso deve incluir procedimentos para notificar as autoridades e os titulares dos dados afetados em caso de uma violação, além das medidas emergenciais para minimizar danos tanto à empresa como aos titulares. Esses casos exigem um cuidado especial, e contar com a assessoria de advogados especializados em Direito Digital e Proteção de Dados é fundamental. PENALIDADES EM CASO DE INCIDENTES DE VAZAMENTO DE DADOS As empresas que não cumprem a LGPD podem enfrentar severas penalidades. As sanções variam desde advertências até multas de até 2% do faturamento da empresa, limitadas a R$ 50 milhões por infração. Além das multas administrativas, as empresas também podem enfrentar ações judiciais movidas por titulares