Opção de investimento cada vez mais valorizada no Brasil
A solução financeira do consórcio é uma opção de investimento cada vez mais valorizada no Brasil, especialmente por oferecer uma forma planejada e disciplinada de adquirir bens e serviços. Diferente dos financiamentos tradicionais, o consórcio não exige o pagamento de juros, apenas uma taxa de administração, o que o torna uma alternativa mais econômica e acessível para quem busca adquirir patrimônio sem comprometer o orçamento com altos encargos financeiros. Além disso, o consórcio permite que o participante realize uma poupança forçada, contribuindo periodicamente com valores que serão revertidos na compra de um bem ou serviço, como imóveis, veículos ou até mesmo reformas e viagens. Uma das grandes vantagens do consórcio como investimento é a possibilidade de valorização do bem adquirido ao longo do tempo. Ao investir em um imóvel, por exemplo, o consorciado pode não apenas assegurar sua aquisição sem juros, mas também obter ganhos de valorização ao longo dos anos, aumentando seu patrimônio de forma sólida. Outro ponto relevante é a flexibilidade que o consórcio oferece, permitindo a contemplação por sorteio ou lance, de acordo com o perfil e necessidade do investidor. Para quem planeja o futuro, o consórcio representa uma alternativa segura e com potencial de retorno, além de promover educação financeira, incentivando o planejamento e a organização das finanças pessoais. Essa modalidade torna-se, assim, um recurso estratégico para a construção de um portfólio de investimentos diversificado, acessível e de baixo risco, que ajuda o investidor a alcançar metas importantes sem endividamento excessivo. Patrícia Santos é da PHS Consórcios, Networker Nata e membra da equipe Rne Conexão
Empreendedor, Desbloqueie Seu Potencial: 5 Dicas para Organizar Suas Ideias e Crescer como Empreendedor
Muitos empreendedores iniciantes enfrentam um grande desafio: a dificuldade de organizar suas ideias e transformar visões e projetos em ações concretas. Esse bloqueio mental pode atrasar o crescimento pessoal e empresarial, criando um ciclo de frustração. Se você se identifica com essa situação, saiba que existem maneiras eficazes de superar esses obstáculos e liberar o seu verdadeiro potencial. Neste artigo, vamos explorar cinco dicas baseadas em práticas comprovadas para ajudar você a organizar suas ideias e destravar o crescimento do seu negócio. Escreva Suas Ideias: Tire o Caos da Mente Um estudo da Universidade de Indiana aponta que o simples ato de escrever à mão melhora o pensamento crítico e a organização das ideias . Ao transferir seus pensamentos para o papel, você não apenas cria uma estrutura para suas ideias, mas também libera sua mente para focar em novas soluções. Comece o dia anotando tudo o que está em sua cabeça – desde tarefas pequenas até grandes objetivos. A partir daí, organize essas anotações em categorias como urgente, importante e secundário. Estabeleça Metas Claras e Objetivas De acordo com um estudo da Harvard Business Review, 83% das pessoas não têm metas claras e, entre os que têm, apenas 14% as anotam . Ter metas específicas é crucial para o crescimento do seu negócio. Objetivos claros funcionam como um guia para suas ações diárias, ajudando você a priorizar tarefas e manter o foco. Use a metodologia SMART (específica, mensurável, atingível, relevante e com prazo) para definir metas que possam ser monitoradas e ajustadas conforme necessário. Supere suas Travas com Ação Muitos empreendedores se paralisam por medo do fracasso ou por tentar alcançar a perfeição. No entanto, como apontam os autores de “Mindset: A Nova Psicologia do Sucesso”, o progresso vem da ação, não da perfeição . Dê pequenos passos todos os dias, mesmo que imperfeitos. O movimento constante gera confiança e abre portas para novas oportunidades. Cada pequena vitória se acumula, criando um impulso positivo que o ajuda a superar suas barreiras internas. Busque Apoio: A Força de uma Rede Empreender pode ser uma jornada solitária, mas não precisa ser. Um estudo da Gallup revelou que empreendedores que têm mentores são mais propensos a sobreviver nos primeiros cinco anos de negócio . Além disso, redes de apoio proporcionam feedback construtivo e novas perspectivas, ajudando a evitar erros comuns. Busque conselhos de mentores, junte-se a grupos de empreendedores e faça networking com pessoas que já passaram pelos mesmos desafios que você. Crie uma Rotina que Potencialize Seu Crescimento A produtividade não é apenas uma questão de trabalho intenso, mas de hábitos saudáveis. Pesquisa da American Psychological Association mostra que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional melhora a saúde mental e aumenta a produtividade . Estabeleça uma rotina que inclua momentos de foco, intervalos regulares e tempo para cuidar de si mesmo. A mente descansada é mais criativa e capaz de tomar decisões estratégicas para o seu negócio. Conclusão Organizar suas ideias e superar bloqueios é possível quando você adota as estratégias certas. O crescimento sustentável, tanto pessoal quanto empresarial, começa com pequenos ajustes em sua forma de pensar e agir. Coloque em prática essas cinco dicas, e você verá uma mudança positiva em como lida com os desafios do empreendedorismo. Lembre-se: grandes realizações começam com pequenos passos. Enfrente suas travas, organize suas ideias e prepare-se para desbloquear todo o seu potencial como empreendedor. Alex Souza, da Volvere Desenvolvimento, Networker Nato e membro da equipe Rne Triunfo
Como Alinhar Seus Objetivos Pessoais e Financeiros na Gestão de Investimentos
No mundo dos investimentos, a construção de uma estratégia eficiente começa pelo entendimento profundo dos seus objetivos pessoais e financeiros. Ter clareza sobre as metas a serem atingidas – sejam elas de curto, médio ou longo prazo – permite que as decisões de investimento sejam mais precisas e alinhadas com suas aspirações de vida. Este artigo explora como estabelecer metas claras e estruturadas, além de como a definição de prazos adequados pode ajudar na construção de um portfólio sólido e bem equilibrado. 1. A Importância de Metas Claras Um dos erros mais comuns dos investidores é investir sem um objetivo específico, o que pode gerar frustração e resultados abaixo do esperado. Quando as metas são claras, é possível desenhar um plano que maximize as chances de alcançar os resultados desejados. Além disso, metas bem definidas ajudam a monitorar o progresso ao longo do tempo, facilitando ajustes necessários e motivando a manter o foco. Ao definir suas metas, pergunte-se: Quais são seus principais objetivos de vida? Comprar uma casa, viajar, estudar no exterior? Qual é o prazo para cada um desses objetivos? Qual o valor necessário para realizá-los? 2. Objetivos de Curto, Médio e Longo Prazo Classificar seus objetivos em prazos distintos é essencial para escolher os investimentos mais adequados para cada um deles. Veja como diferenciar e planejar cada categoria: – Objetivos de Curto Prazo (até 2 anos) Os objetivos de curto prazo exigem maior liquidez e baixo risco, pois o horizonte de tempo é menor. Neste caso, a prioridade é a preservação do capital. Exemplos de metas de curto prazo incluem formar uma reserva de emergência, fazer uma viagem em breve ou pagar um curso. Opções de Investimento: Para esses objetivos, é recomendado investir em ativos de baixo risco e com boa liquidez, como Tesouro Selic, CDBs de liquidez diária e fundos de renda fixa de curto prazo. – Objetivos de Médio Prazo (2 a 5 anos) Metas de médio prazo requerem um equilíbrio entre liquidez e rentabilidade, pois há um tempo razoável para que os investimentos possam render, mas ainda sem expor-se a riscos altos. Alguns exemplos incluem dar entrada em um imóvel, trocar de carro ou fazer uma pós-graduação. Opções de Investimento: Fundos multimercado, CDBs de médio prazo, LCI/LCA e uma alocação moderada em renda variável, como fundos de ações com perfil conservador, podem ser boas escolhas. – Objetivos de Longo Prazo (acima de 5 anos) Para metas de longo prazo, como a aposentadoria ou o financiamento dos estudos dos filhos, há a possibilidade de assumir maiores riscos, pois o horizonte permite que o investidor atravesse ciclos de mercado e capture o potencial de valorização de ativos como ações. Opções de Investimento: Para o longo prazo, é possível investir em renda variável, incluindo ações, fundos de ações e até imóveis, além de planos de previdência privada. A renda fixa pode ser usada de maneira complementar, especialmente com produtos indexados à inflação, como o Tesouro IPCA+. 3. Alinhamento entre Prazos e Expectativas de Risco Um bom planejamento financeiro leva em conta o perfil de risco do investidor, que deve estar alinhado aos objetivos definidos. Enquanto um perfil conservador pode preferir alocar mais em renda fixa e em ativos de menor volatilidade, um perfil arrojado pode se sentir mais confortável com uma alocação significativa em renda variável. É importante rever periodicamente o perfil de risco, já que ele pode mudar conforme a fase de vida e os objetivos. 4. Flexibilidade e Revisão Periódica O planejamento financeiro é uma jornada e, como tal, exige flexibilidade. Mudanças na economia, na vida pessoal ou na carreira podem alterar as prioridades. Por isso, revise suas metas regularmente e faça ajustes na carteira para manter o alinhamento com seus objetivos. Reavaliar os investimentos anualmente, ou sempre que houver uma grande mudança, é fundamental para manter a estratégia em sintonia com o momento atual. 5. Como um Assessor de Investimentos Pode Ajudar Um assessor de investimentos pode ser um grande aliado nesse processo. Ele ajuda a definir metas e prazos realistas, além de recomendar alocações e produtos que estejam alinhados ao perfil do investidor e aos objetivos estabelecidos. Além disso, o assessor monitora o mercado e auxilia nas revisões periódicas, facilitando ajustes estratégicos e mantendo o investidor no caminho certo para alcançar seus sonhos. Considerações finais Alinhar os investimentos aos objetivos pessoais e financeiros é a chave para uma jornada de investimento mais segura e eficaz. Ao estabelecer metas claras e diferenciá-las por prazo, você aumenta suas chances de alcançar resultados que vão além do financeiro, gerando satisfação e realização pessoal. Marcos Kenzo é Assessor de Investimentos, Networker Nato, e membro da equipe Rne Êxito
Reajustes dos Planos de Saúde no Brasil: O Que Você Precisa Saber
O reajuste dos planos de saúde no Brasil é um tema que desperta grande atenção tanto dos consumidores quanto das operadoras de saúde. Com o aumento constante dos custos médicos, muitos se perguntam o que justifica esses reajustes e como eles são regulamentados. Neste artigo, exploraremos detalhes de como funcionam os reajustes dos planos de saúde, quais são os tipos de reajustes permitidos e o que os consumidores precisam entender para se planejarem financeiramente. Tipos de reajustes dos planos de saúde No Brasil, os planos de saúde podem sofrer diferentes tipos de reajustes, dependendo da modalidade do contrato. Vamos entender cada um deles: a) Reajuste Anual para Planos Individuais e Familiares O reajuste anual para planos individuais e familiares é regulamentado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A ANS determina um percentual máximo de reajuste a ser aplicado anualmente pelas operadoras para esses planos. Esse percentual é calculado com base em fatores como: Inflação médica (custo dos serviços médicos, hospitalares e ambulatoriais). Frequência de uso dos serviços pelos beneficiários. Custos com novas tecnologias e tratamentos. Em 2023, por exemplo, o reajuste autorizado pela ANS foi de 9,63%, um dos mais altos desde o início da regulação do setor. b) Reajuste Anual para Planos Coletivos por Adesão Os planos coletivos de adesão são contratados por meio de entidades de classe, como conselhos regionais e associações profissionais. O reajuste para esse tipo de plano não é controlado pela ANS, mas sim negociado entre a operadora e a entidade contratante. Neste caso, o percentual de reajuste é geralmente mais elevado do que nos planos individuais, devido à maior liberdade de negociação e à ausência de um limite imposto pela ANS. Os reajustes baseiam-se numa série de fatores, como a sinistralidade (uso eficaz dos serviços), inflação médica e condições contratuais específicas. c) Reajuste Anual para Planos Coletivos Empresariais Os planos coletivos empresariais, geralmente contratados por empresas para seus funcionários, seguem uma lógica semelhante aos planos coletivos por adesão. No entanto, as negociações são feitas diretamente entre a empresa contratante e a operadora de saúde. O percentual de reajuste é determinado com base na sinistralidade do grupo seguro, ou seja, não custo gerado pelos beneficiários ao utilizarem os serviços médicos ao longo do ano. Empresas com alta utilização tendem a ter reajustes mais elevados. Reajuste por Faixa Etária Além do reajuste anual, os planos de saúde também podem sofrer reajustes por mudança de faixa etária dos beneficiários. A ANS define 10 faixas etárias para esse tipo de reajuste, sendo que o último aumento ocorre ao atingir 59 anos. No entanto, existem algumas regras que limitam os reajustes por idade: O aumento da última faixa (59 anos ou mais) não pode ser superior ao valor acumulado das demais faixas. A operadora deve seguir uma tabela de reajustes registrados na ANS, evitando aumentos abusivos. Esse tipo de reajuste visa refletir o aumento dos custos com a saúde à medida que os beneficiários envelhecem, visto que pessoas mais velhas tendem a utilizar mais os serviços médicos. Por que os planos de saúde aumentaram? Os reajustes nos planos de saúde são, em grande parte, influenciados pela inflação médica, que cresce em um ritmo muito superior ao da inflação geral (IPCA). Fatores que impactam diretamente os custos das operadoras incluem: Avanços Tecnológicos: Novas tecnologias e tratamentos, embora eficientes, são geralmente mais caros, elevando o custo dos serviços. Aumento da Sinistralidade: Quanto mais um grupo utiliza o plano, maior o risco para a operadora, o que impacta diretamente no cálculo do reajuste. Envelhecimento da População: Com o envelhecimento da população brasileira, a demanda por serviços de saúde aumenta, refletindo em custos maiores. Judicialização da Saúde: A crescente judicialização, com beneficiários acionando a Justiça para obter tratamentos não previstos em contrato, também inflaciona os custos das operadoras. Como se planeja para os reajustes? Para os consumidores interessados em se preparar para os reajustes dos planos de saúde, algumas dicas podem ser valiosas: Avaliar Planos Alternativos: Caso o reajuste seja muito alto, considere uma migração para planos com coberturas semelhantes, mas com custos mais acessíveis. Negociação com a Operadora: Em planos coletivos, especialmente empresariais, é possível negociar melhores condições com base no perfil de uso dos beneficiários. Consultoria Especializada: Contar com o apoio de um corretor especializado pode ser uma forma eficiente de obter orientações sobre planos de saúde que se adequam melhor ao seu orçamento. Considerações Finais Os reajustes dos planos de saúde são uma realidade que reflete o aumento dos custos do setor de saúde como um todo. Entender os fatores que influenciam esses reajustes e como eles são aplicados pode ajudar consumidores e empresas a se planejarem melhor e evitarem surpresas no orçamento. Manter-se informado sobre as regras da ANS e avaliar periodicamente a melhor opção de plano são estratégias fundamentais para garantir o acesso à saúde suplementar de forma sustentável. Esperamos que este artigo tenha esclarecido as principais questões sobre os reajustes dos planos de saúde no Brasil. Se precisar de uma análise detalhada para otimizar seu plano de saúde, conte com a orientação de consultores especializados para encontrar as melhores soluções para o seu perfil. Autora: Natali Neres, Consultora de Planos de Saúde e Seguros